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Após quase 4 anos foragido, suspeito de matar jovem que teve casa invadida em Rio Branco é preso

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O terceiro suspeito de participação na morte do jovem Glaison da Conceição Ferreira, de 19 anos, assassinado em dezembro de 2018 em Rio Branco, foi preso após quase quatro anos do crime. Wanderson Oliveira da Silva foi preso por equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nessa terça-feira (12) no bairro Praia do Amapá, região do Segundo Distrito da capital acreana.

Segundo a polícia, Silva ficou paraplégico em 2019 quando levou um tiro durante um confronto com a polícia. Desde então, o suspeito passou a depender de uma cadeira de rodas para se locomover e vivia escondido da polícia.

Os policiais da DHPP descobriram o paradeiro do rapaz e cumpriram um mandado de prisão expedido contra ele.

Julgamento

Em junho de 2021, a Justiça condenou Queliton Lima e Vera Lúcia a mais de 40 anos de prisão em regime inicial fechado pelo crime. Cada um dos acusados pegou 20 anos 9 meses e 5 dias de reclusão e 50 dias multas pelos crimes de homicídio e por integrar organização criminosa.

O julgamento ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Além dos réus, sete testemunhas foram ouvidas no júri. Ainda na decisão, a juíza Luana Campo negou o direito dos dois recorrerem em liberdade.

Dupla passou por julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri nessa terça (22) — Foto: Divulgação/TJ-AC

Dupla passou por julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri nessa terça (22) — Foto: Divulgação/TJ-AC

Já Wanderson Oliveira da Silva, como estava foragido no dia do julgamento, não foi julgado. Vera Lúcia e Queliton Lima foram presos em fevereiro de 2020, mais de um ano após o crime.

Denúncia

Conforme a denúncia, no dia 25 de dezembro de 2018, por volta das 19h53 no quilômetro 8 do Ramal Piçarreira no Polo Benfica, em Rio Branco, Queliton Lima e Wanderson da Silva agindo por ordem de Vera Lúcia, mataram Glaison Ferreira com disparos de arma de fogo.

A vítima estava sozinha em casa quando os acusados Queliton e Wanderson foram até o local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra ele. Já Vera Lúcia participou do crime como mandante.

A motivação do crime, considerada torpe, teria sido porque os acusados acreditavam que a vítima tinha envolvimento com uma organização rival à que eles pertenciam.

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