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Após audiência com 18 pessoas, justiça deve decidir se sargento vai a júri popular no AC

Testemunhas de acusação e a vítima foram ouvidas na terça-feira (26). Erisson Nery atirou no estudante Flávio Endres Ferreira em novembro de 2021.

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A Vara Única Criminal da Comarca de Epitaciolândia, depois de 10 horas, finalizou ainda na terça-feira (26) a audiência de instrução e julgamento do sargento da Polícia Militar Erisson Nery, acusado de atirar no estudante Flávio Endres Ferreira em novembro de 2021. Nessa audiência, deve ser decidido se o militar vai ou não a júri popular.

A vítima levou ao menos quatro tiros e ficou com sequelas em uma das mãos. Após passar por uma cirurgia na região do abdômen e ficar nove dias internado no pronto-socorro de Rio Branco, o estudante Flavio recebeu alta no dia 7 de dezembro do ano passado.

O Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) informou que a audiência, de forma virtual, começou às 8h presidida pela juíza Joelma Ribeiro, e terminou às 20h. O atual advogado de defesa do sargento, Matheus Moura, informou que ele só respondeu perguntas da defesa e da juíza.

“Por orientação da defesa e seguindo entendimento recente dos Tribunais Superiores, o acusado só respondeu perguntas da defesa e da magistrada. Agora, por conta da complexidade do caso, assim como a oitiva de quase 18 pessoas, será aberto prazo para o Ministério Público e posteriormente a Defesa para apresentação de alegações finais por memoriais”, disse.

Feito isso, a Justiça deve decidir se ele vai ou não a júri popular.

A antiga defesa de Neri também já havia entrado com pedido de análise de insanidade mental, o que foi negado pela Vara Única Criminal da Comarca de Epitaciolândia. A defesa não revelou que tese deve usar. Recentemente, o processo passou a correr em segredo de Justiça.

Com informações g1.

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