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Americanos que ajudaram Carlos Ghosn a fugir são condenados no Japão

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Michael e Peter Taylor foram condenados a dois anos e um ano e oito meses de prisão, respectivamente

Um tribunal de Tóquio decretou as primeiras sentenças relacionadas à prisão e fuga de Carlos Ghosn do Japão nesta segunda-feira (19), prendendo o veterano das Forças Especiais do Exército dos EUA Michael Taylor por dois anos e seu filho Peter por um ano e oito meses por ajudar o ex-presidente da Nissan Motor a fugir para o Líbano.

“Este caso permitiu que Ghosn, um réu de crime grave, escapasse para o exterior”, disse Hideo Nirei, o juiz-chefe, ao explicar o julgamento. “Um ano e meio se passou, mas não há perspectiva de que o julgamento seja realizado”.

Os dois homens, que enfrentaram até três anos de prisão, se confessaram culpados e pediram desculpas chorosas ao tribunal no mês passado, dizendo que se arrependiam de seu papel na fuga de Ghosn para fora do Japão escondido em uma caixa a bordo de um jato particular do aeroporto japonês de Kansai no final de 2019.

Os promotores disseram que os Taylors receberam US $ 1,3 milhão por seus serviços e outros US$ 500 mil por honorários advocatícios. Ghosn continua foragido em sua casa de infância no Líbano, que não tem um tratado de extradição com o Japão.

No Japão, ele enfrenta acusações de subestimar sua remuneração nas demonstrações financeiras da Nissan em 9,3 bilhões de ienes (US$ 85 milhões) ao longo de uma década e enriqueceu às custas de seu empregador por meio de pagamentos a concessionárias de automóveis no Oriente Médio.

Greg Kelly, um ex-executivo da Nissan encarregado de ajudar Ghosn a esconder sua remuneração, também está sendo julgado em Tóquio. Tanto Ghosn quanto Kelly negam as acusações.

Via – CNN

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