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Amazonas foi o estado que mais desmatou no mês de maio

Resultado foi o segundo pior do estado em seis anos.

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O desmatamento da Amazônia em maio teve o segundo pior resultado para o mês em seis anos. O Amazonas ultrapassou o Pará e foi o estado que mais desmatou no mês passado.

A área da Amazônia em alerta de desmate chegou a novecentos 900 km² em maio deste ano: 1.390 km² (35,2%) a menos que o registrado no mesmo período no ano passado, é o segundo pior resultado para o mês desde 2016.

Nos cinco primeiros meses deste ano, o trecho da floresta em devastação foi de 2.744,41 km², 13% maior que no mesmo período em 2021, quando foram registrados 2.337 km² . Os dados são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

O Deter emite sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas completamente desmatadas ou em processo de degradação, por exploração de madeira e minérios, por exemplo. O balanço final, divulgado posteriormente pelo sistema Prodes do Nnpe, costuma ser maior.

O Amazonas liderou o ranking dos alertas em maio com 298 km², quase um terço do total. Depois vêm Pará, com 272 km²; Rondônia, 149 km²; e Mato Grosso, 147 km². De agosto do ano passado a maio deste ano, o Pará tem a maior área sob alerta: 2.185 km².

Nesta 5ª feira (9.jun), a polícia do Pará prendeu o homem considerado um dos maiores desmatadores do estado. Geraldo Daniel de Oliveira, mais conhecido como Geraldinho, é dono de uma fazenda dentro de uma área de proteção ambiental que concentra 10% de todo o desmatamento registrado em terras paraenses.

“O Geraldinho tinha um mandado de prisão em 2019 e ficou por algum tempo foragido, mas depois conseguiu um habeas corpus”, diz Ualame Machado, secretário de Segurança Pública. O advogado de defesa de geraldinho não foi localizado.

Para a ONG ambiental Greenpeace, a prisão de desmatadores é apenas uma das ações necessárias para salvar a floresta.

“Esse estoque de terras públicas que não foram destinadas ainda, e as unidades de conservação que não tem proteção estão sendo hoje o caminho da destruição. Alguma coisa tem que ser feita urgentemente””, diz André Freitas, coordenador da campanha de Amazônia do Greenpeace.

Por SBT News

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