Quem ficou acordado até a madrugada deste domingo (31/7) para ver o UFC 277 não se arrependeu e assistiu a uma luta épica entre a brasileira Amanda Nunes e a norte-americana (de origem venezuelana) Juliana Peña.
Amanda venceu por decisão unânime (50-45, 50-44, 50-43) após deixar Peña “pingando sangue”. O primeiro round foi equilibrado, com a brasileira terminando melhor. O segundo assalto, porém, foi um passeio da Leoa. Amanda conectou muito mais golpes e conseguiu três knockdowns em apenas 5 minutos, deixando Peña perdida.
Do 3º round em diante, Amanda sentiu o cansaço e passou a levar a luta para o solo. Apesar de ter mantido o domínio, a brasileira levou alguns sustos, principalmente no 4º assalto, quando a venezuelana quase encaixou uma chave de braço, mas Amanda fugiu bem.
No fim, ficou a sensação de que Amanda queria humilhar a adversária, queria provar o quanto é superior e que a vitória que ela obteve, sete meses atrás, foi um golpe de sorte. Nada mais que isto.
“Sinceramente, sabia que quando a Leoa não pegasse sua presa na primeira vez, pegaria ela na segunda vez. E agora fiz história, sou a campeã dupla de novo! (…) A melhor coisa que fiz foi fazer minha academia. Sinto que lá estou segura, que posso crescer, e que se tenho pessoas dedicadas só para mim, posso ser ainda melhor. Era para fazer o mesmo na última luta, mas eu não estava pronta”, disse Amanda na entrevista após a luta.
A lutadora baiana chega agora a 22 vitórias no MMA, onde tem cinco derrotas. O cenário para a próxima luta está em aberto, com uma possível trilogia com Julianna Peña, uma trilogia com Valentina Shevchenko ou uma defesa de cinturão nos penas.
Via Metrópoles