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Acreano assume comando da Força Nacional de Segurança Pública

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O coronel da Polícia Militar do Estado do Acre, José Américo Gaia, é o novo diretor da Força Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Antes dele, quem estava à frente era o coronel Aginaldo de Oliveira, que comandou o efetivo por três anos.

A cerimônia de transmissão de cargo foi realizada nesta quinta-feira (24), no Batalhão Escola de Pronto Emprego da Força Nacional, localizado no Gama (DF).

O secretário Executivo do Ministério, Antônio Ramirez Lorenzo, que representou o ministro Anderson Torres na solenidade, destacou a importância do trabalho da Força Nacional para o país, elogiou o trabalho do ex-diretor e deu as boas-vindas ao novo comandante.

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“A Força Nacional, com quase 18 anos, recebeu atenção especial na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Somente nos últimos três anos, a Força realizou mais de 50% das operações efetuadas na sua história. É um programa nacional, de integração, e essa é uma palavra-chave na gestão do ministro Anderson Torres. Agradeço ao coronel Aginaldo pelo trabalho realizado e desejo sucesso ao novo diretor, coronel Gaia”, afirmou o secretário.

Composta por policiais militares, civis, bombeiros militares e peritos das Unidades Federativas, a Força Nacional é um programa de cooperação entre os Estados e a União. Os profissionais mobilizados atuam na preservação da ordem pública, segurança das pessoas e patrimônio, além de calamidades.

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De acordo com o secretário Nacional de Segurança Pública do MJSP, Renato Paim, o trabalho da Força Nacional está consolidado, com atuação presente nas unidades da Federação. “A Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública é um vetor de extrema importância para a Senasp, que contribui com os Estados e Governo Federal”, afirmou.

Em três anos, o trabalho da Força Nacional apresentou resultados expressivos em apoio à criminalidade em todo o país. Ao todo, foram 244 operações em apoio aos órgãos federais e estaduais. São elas: judiciária; polícia técnico-científica; ostensiva; de fronteira; ambientais; em presídios; aéreas, de busca, resgate e salvamento; em terras indígenas e missões humanitárias, inclusive internacionais.

De 2019 para cá, mais de 1.500 profissionais mobilizados para a Força Nacional auxiliaram na aplicação de mais de R$ 126 milhões de multas ambientais; na apreensão de mais de 52 toneladas de drogas, de mais de 70 mil litros de combustíveis, de quase 52 toneladas de pescados e de 13.389 m³ de madeira em toras. A atuação também resultou na prisão de quase 2.900 pessoas, incluindo foragidos da justiça.

O apoio da Força Nacional também auxiliou no combate a incêndios, abordagem de pessoas e veículos; apreensões em dinheiro, de equipamentos utilizados para a extração de madeiras, de armas de fogo, produtos eletrônicos, minérios, cigarros contrabandeados, entre outros.

Além do apoio na atuação em operações, a Força Nacional investiu, em três anos, mais de R$ 500 milhões na aquisição de equipamentos entregues aos estados, nas modalidades legado e extra legado. Nesse montante, também está incluso o investimento de materiais utilizados pelo efetivo empregado no programa.

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O ex-diretor Aginaldo de Oliveira, um dos precursores na criação da Força Nacional, reforçou o fortalecimento do programa nos últimos anos. “Agradeço aos profissionais que estiveram comigo nesses anos. Com certeza, o trabalho de excelência de nosso efetivo só foi possível com investimento e confiança depositada pela atual gestão do Governo Federal”.

Missão humanitária

Em agosto de 2021, bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública fizeram parte da missão humanitária do Governo Federal no Haiti. A decisão foi em resposta à tragédia causada por um terremoto no país.

Em 2019, o governo brasileiro também enviou equipes de busca e salvamento da Força Nacional de Segurança Pública para Moçambique. Em março daquele ano, um desastre causado por ciclone atingiu mais de 1,8 milhão de pessoas no país.  No mesmo ano, a Força Nacional colaborou com os órgãos de segurança pública e defesa civil nas operações de busca e salvamento após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

Com informações da comunicação do Ministério da Justiça

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