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88% dos brasileiros acreditam que vacinação da Covid-19 pode melhorar economia

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Para 88% dos brasileiros, a economia vai melhorar proporcionalmente com o aumento da vacinação contra a Covid-19 no país, segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Dados da Agência CNN desta sexta-feira (2) apontam que o Brasil aplicou 47,80 doses a cada 100 habitantes, ficando em 68º lugar no ranking global de aplicação de doses da vacina. Entre os países que compõem o G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, o país continua em 10º. 

Para 41,4% dos participantes da pesquisa, a situação do emprego no país vai melhorar nos próximos seis meses e 29,4% afirmam que a renda mensal deve aumentar no mesmo período. Em fevereiro deste ano, 40% dos brasileiros achavam que o desemprego iria aumentar e somente 28,4% que a situação ia melhorar. 

Em relação ao orçamento familiar, 56,5% disseram que tiveram redução de renda, em comparação com o período antes da pandemia de Covid-19, enquanto 8% disseram que tiveram aumento de renda.

O preço de itens para consumo também têm aumentado, segundo os brasileiros. Para 92,4% dos entrevistados, os preços dos produtos estão aumentando muito, enquanto 5,7% consideram que estão aumentando pouco.

Por motivos como esse, 74,6% dos participantes também acreditam que o auxílio emergencial é muito importante para a população e para a economia — em outubro passado, 79% afirmaram isso.

auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150. 

Mais dados sobre renda e desemprego

De acordo com o Ibre-FGV, a renda média domiciliar per capita no primeiro trimestre de 2021 foi de R$ 1.065, o que representa uma queda de 10% em relação ao ano passado, ao mesmo tempo em que as taxas de desemprego também bateram recordes, chegando a 14,7%, entre os meses de fevereiro e abril deste ano, o mesmo percentual alcançado no trimestre encerrado em março. 

Já a população desocupada — que se manteve em 14,8 milhões de pessoas — teve um crescimento de 3,4% (mais 489 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de novembro de 2020 a janeiro de 2021 e subiu 15,2% (mais 1,9 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,8 milhões de pessoas).

*Com matéria de Natália Flach, do CNN Brasil Business, em São Paulo, e informações da Agência Brasil.

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